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Olá pessoal! Hoje temos uma linda história para compartilhar com vocês, o que começou com uma linda história de Amor logo esbarrou no vaginismo abalando o futuro do casal.

Como muitos casais, eles achavam que isso se resolveria com o casamento. Infelizmente a realidade mostrou o contrário, eles seguiram frustados sem conseguir uma relação sexual completa, e o tempo foi passando. Amigos casaram e engravidaram e o seu casamento começou a ficar abalado. 

18 anos passaram até que eles começaram a buscar ajuda. No começo acharam que não daria certo, que era apenas mais um lugar oferecendo uma solução que não existia. Tomaram coragem e vieram.

Hoje posto o depoimento deles, muito feliz de poder ter ajudado mais um casal a encontrar uma vida sexual desejada a tantos anos. Sejam felizes queridos! Obrigado por acreditarem em mim e na Clínica, vocês tiveram tudo para desistirem mas persistiram e agora podem continuar um lindo caminho, mais unidos do que nunca! 

Parabéns também a Dra Rose por mais essa conquista, me mostrando sempre que posso confiar 100% em sua capacidade!

Beijos!!!!

casal caminho

Sou casada a 19 anos, hoje tenho 48 anos e meu esposo tem 47. Nós conhecemos em 1993, namoramos por cinco anos, e finalmente, em 1998, ele me pediu em casamento. Foi tudo preparado, e, em outubro do mesmo ano, casamos. Choveu muito naquele dia. E era dia de eleição para presidente. A cidade de São Paulo, estava agitada. Era domingo a tarde e o trânsito atrapalhou, de forma que até nossos padrinhos chegaram atrasados na igreja.

Mas foi tudo lindo, e tivemos uma festa maravilhosa, como todas noivas gostariam. Nós sentíamos abençoados. O que poderia dar errado. Mas o que era para ser um conto de fadas ia começar a se transformar em uma história triste. Quero voltar um pouco no tempo. Nos conhecemos em 1993, meu marido trabalhava em uma loja, e eu em outra, no mesmo bairro de São Paulo.

Ao sair do meu trabalho, tinha que me dirigir ao ponto de ônibus, que ficava em frente da sua loja. Foi então que ele me viu pela primeira vez. Estava do lado de fora dá loja, e, ao me ver disse: “ nossa!” Olhei timidamente para ele, e abaixei a cabeça. Ele era um jovem muito bonito. Atraente. Não vou negar que fiquei balançada. Ele continuou me olhando, e eu, sem saber o que fazer, não via a hora de meu ônibus chegar. O ônibus chegou em 10 minutos, mas pareciam horas. Não sabia como sair daquela situação. Ao entrar no ônibus, ele olha no meus olhos, e diz gesticulando: “quero falar com você amanhã, ok? Eu tímida, acenei com sim. Meu coração batia acelerado. E agora, o que ele quer? O que vai falar?

Havia alguns interessados em mim. Mas todos pareciam só querer se divertir. E todas os convites que recebia recusava, ou me desculpava. Mas ele me pareceu diferente. Não sei explicar, mas senti algo forte no meu coração. Finalmente chegou o dia seguinte. Fomos ao uma lanchonete conhecida no bairro. Ele pediu algo para comer e beber, e começamos a conversar. Eu tremia, e, ele, também, constrangido, tentava encontrar palavras. Mas ao me levar até o ponto de ônibus, ele toma coragem, e me dá o primeiro beijo. Estava a partir desse momento confirmado. Nós nos queríamos, e começou nosso namoro.

Ao começar namorar ele em todos os encontros, insistia em falar de sexo comigo. Dizia que me respeitava, e, só faria alguma coisa com meu consentimento. E ganhando minha confiança, pouco a pouco, eu cedi. Aceitei que me levasse a um motel. Queria me entregar a ele. Mas qual não foi minha frustração. Nada acontece e, eu e ele voltamos para casa frustados.

Mas ele não desistiu. Continuou a me levar ao motel por outras vezes e todas a vezes nada de sexo. Tentativa após tentativa fracassada. Mas tanto eu, quanto ele acreditávamos que isso acabaria no casamento. E foi assim até o dia do nosso matrimônio. Tentativa e frustração.

Mas a lua de mel finalmente chegou. E sem nenhuma preparação fomos tentar e nada. E ao escrever esse texto, sinto vontade de chorar, lembrando esses momentos. Estava apenas começando um calvário que duraria longos 18 anos. Nosso sexo se resumia a brincadeiras, carícias, e mas nada. Sempre com frustração. Sofríamos calados.

Nossos irmãos tiveram filhos. Nossos amigos tiveram filhos. Casais casavam depois de nós é tinham filhos. Nossos amigos e familiares, brincando, nos perguntavam: “ E vocês, não vão ter nenhum filho pelo menos?” Não sabíamos como responder. E fugíamos da vida social. Arrumando desculpas para não ir a festas de aniversário de crianças. Nós nos sentíamos, como extraterrestres.  Mas em meio a esse silêncio, havia tristeza, lágrimas. Por vezes pensamos em divórcio.

Chegamos ao fundo. Vivíamos deprimidos. Queríamos gritar. Pedir ajuda. Mas quem? Quem seria a pessoa que compreenderia nosso drama? Quem seria suficientemente confiável, para ouvir tudo, e não sair por aí contando? Na nossa fé, orávamos por uma resposta de Deus. E algumas vezes Deus nos falava, através de outras pessoas: “ Não basta orar! Tem que orar e procurar solução.

Meu marido relata que uma noite dessas que sentíamos desejo e ele coloca o dedo em minha vagina, ele ia percebendo que eu era apertada e não demonstrava prazer. Então incomodando enquanto eu dormia de madrugada, ele liga o Notebook e resolve Pesquisar no Google. Nem ele, nem eu, tinha em mente que o que estava acontecendo, Podia ser uma doença. Mas ele digita no Google, algo como; “ dor no sexo”. E  então O Google oferece uma lista de sites. Ao ler algumas sugestões, uma palavra chama Atenção de meu esposo: “ Vaginismo”. Ele não perdeu tempo. Escreveu no Google, Vaginismo. E aparece na primeira sugestão, Dra. Débora Pádua. E foi então que ele assistiu um vídeo no YouTube. Encontrou seu site. E como que feliz, falou comigo no dia Seguinte pela manhã. Querida acho que sei o que você tem. Então ele me contou tudo que descobriu. Cética não levei a sério. Me pareceu charlatanismo sei lá.

Ainda foram dois anos dessa descoberta, até finalmente eu ceder e aceitar a primeira consulta. Meu marido tentou marcar antes, mas não conseguia. Ou era a agenda da doutora, ou o nosso tempo que não encaixava. Mas quando estava por um fio nosso casamento, finalmente conseguimos uma consulta . Foi marcada para outubro de 2016. Me lembro como se fosse hoje, conseguimos o primeiro horário. 8:00 horas de uma segunda- feira. Inventamos uma desculpa para a família, porque somos do interior e fomos pousar na casa dos parentes. Dizemos que tínhamos uma médica em São Paulo e só conseguimos a consulta naquela data. Queriam saber, mas enrolamos, e fugiamos do assunto.

Chegamos ao consultório assustados. Constrangidos. Como será essa mulher? O que vamos falar? Fala você! Não,deixa que eu falo! Subimos pelo elevador com essa discussão . Entramos fomos recebidos pela recepcionista.  Ela nos acalmou. Foi atenciosa. Finalmente conhecemos a doutora. Muito educada, simpática, nos convida a entrar em sua sala. Chegou a hora de falar. E ela então nós pergunta: Então, o que está acontecendo, como posso ajudar? Achava que éramos únicos. E que nossa história seria criticada. Mas não ela nos acalmou, parecia que entedia nossa insegurança. Falou- nos de relatos de outras pacientes sem citar nomes, que tiveram os mesmos dramas. Fomos percebendo que não estávamos mais sozinhos. Então nos agarramos a essa esperança de tratamento. O que podia dar errado? Até aquele momento, essa era a única ajuda que procuramos.

Voltamos no mesmo dia para casa. Exultante. Estávamos felizes, porque alguém, finalmente nos ouviu. Mesmo que não tivesse cura, nós comemoramos o fato de desabafar. A gente ria  da situação, e ao mesmo tempo, éramos pura felicidade.

Agora a insegurança era com relação ao tratamento. As datas propostas inicialmente e horários eram complicados. Como fazer esse tratamento durante a semana? O que vou dizer no meu trabalho? A localização não ajudava, achava eu. Mas tudo foi se encaminhado por Deus e as portas pareciam que estavam abertas. Tivemos que esperar até janeiro de 2017. Conseguimos finalmente uma segunda consulta, e fechamos um pacote de 15 sessões por sugestão da doutora, podendo ou não ter mais sessões. Então iniciamos o tratamento e pouco a pouco,  fazendo os exercícios tanto na clínica, quanto em casa, os resultados foram aparecendo.

Quando a doutora Débora me disse que a doutora Rose conduziria me tratamento, fiquei insegura.  Não gostei. Mas incrível foi perfeito. A doutora Rose teve muita sensibilidade. Me ouvia. Me fazia sentir relaxada. E sessão após sessão, eu evoluía. Até na 13° sessão a doutora Rose me liberou. Meu marido é eu finalmente conseguimos. Foi muito bom. Parecia um sonho. Mas era tudo verdade. Depois de tantos anos estávamos completos como casal.

A clínica da doutora Débora Pádua, e suas profissionais, colocaram um final feliz a uma história de amor que começou em 1993.

Somos muito agradecidos por esses 4 meses que passamos em tratamento. Cada dia era uma alegria. Pessoas especiais. Amorosas. Amam o que fazem. São muito profissionais. A única coisa que lamento é que vai ficar uma saudade gostosa dessas novas amizades. Sei que elas vão seguir a vida delas é nós a nossa. Agora sei, não teremos como nos ver com frequência. O que é uma pena. Porquê nós desenvolvemos amizade com elas.  Espero que passemos por lá para abraçar a todas em nossa férias. A você que passa por essa situação, e está em dúvida se procura ou não ajuda. Eu aconselho. Não perca tempo. Acredite. Elas vão te ajudar. Não tenha dúvidas. Elas me ajudaram. No começo duvidamos. Mas sim hoje tudo mudou.

Eu e meu marido, agrademos de forma especial, a doutora Débora Pádua, por nos ouvir. A doutora Rose, por ter me ajudado nesses 4 meses. E a Vitória que sempre me deu atenção por telefone e na recepção.

Agradeço também em especial, a Dra Kelly, ginecologista. Ela foi muito atenciosa.

Um beijo a todas vocês.

 

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