Iniciei minha vida sexual aos 18 anos e tive vaginismo por aproximadamente 15 anos.
Assim como muitas mulheres tive uma educação machista com muito preconceito e negatividade.
Sempre vi o sexo como uma prática que beneficiava muito mais aos homens do que as mulheres.
Sofri abuso sexual quando criança por um homem da minha família quando eu tinha aproximadamente 5 anos e que eu me lembre foi uma única vez que aconteceu. Eu só fui lembrar deste ocorrido quando adulta a poucos anos atrás em uma sessão de psicoterapia. Ou seja, muito provavelmente esta informação estava no meu subconsciente ou inconsciente.
Sempre fiz exames ginecológicos de rotina também na esperança de descobrir algo, mas meus exames sempre mostravam que eu não tinha nada. Já que os médicos ginecologistas não conseguiam me ajudar, procurei refletir e tentar descobrir sozinha o que eu realmente tinha. Até que um dia assistindo ao programa “Altas Horas” e ouvindo a sexóloga Laura Muller falar, ela comentou sobre vaginismo e deu uma breve explicação sobre, Laura descreveu exatamente tudo o que eu sentia. Por fim, consegui matar a charada, eu tinha vaginismo.
Corri para a internet e fui pesquisar sobre tratamentos para o vaginismo e encontrei a clínica da Dra. Débora Pádua.
Iniciei o tratamento com a Dra. Daniele Moreira, que me ajudou a me conhecer mais sexualmente bem como todas as possibilidades de prazer que nós mulheres temos o direito de ter tão intensamente como os homens.
O tratamento me ajudou a ter um olhar mais carinhoso para a minha vagina e o meu canal vaginal, bem como a diferenciar o que seria dor física e memória de dor. Esta informação foi a ferramenta fundamental para eu combater o meu vaginismo.
O livro da Dra. Débora é um complemento deste tratamento com muitas informações relevantes sendo outra ferramenta de combate ao vaginismo.
Costumo brincar que finalmente o “cinto de castidade” que eu tinha foi tirado e hoje eu consigo ter relação com penetração total e ser mais feliz sexualmente.
Conclusão, me dediquei ao máximo a este tratamento seguindo as recomendações do Livro da Débora e da Dra. Daniele Moreira.
Estou muito feliz em ter derrotado o vaginismo.