Hoje gostaria de falar com vcs sobre um assunto muito sério que é a psiquiatria ligada a disfunções sexuais!
Ao longo dos anos fui selecionando pessoas de confiança para encaminhar meus pacientes e a Dra Lygia foi uma das minhas escolhas! Ela é uma psiquiatra sensacional, séria e muito dedicada!
A psiquiatria ainda é uma área cheia de preconceitos, pois as pessoas entendem que se precisam de uma psiquiatra “a coisa está feia!” Mas não é bem assim e com a Dra Lygia aprendi o quanto podemos melhorar com a ajuda de uma profissional no momento certo e principalmente com uma avaliação correta.
Nas disfunções sexuais como Vaginismo, Dispareunia e Anorgasmia em muitos casos é necessário esta ajuda.
Aqui vai um texto dela, espero que gostem!!!
Olá!
Sou a Dra. Lygia, psiquiatra, e venho para conversar um pouco com vocês sobre como o psiquiatra pode ajudar na vida sexual da mulher.
É importante iniciar lembrando que é o cérebro quem “manda” em nossa vida sexual: toda a modificação do corpo – desde a existência do desejo até a possibilidade do orgasmo – depende da autorização da mente para que possa acontecer.
Assim, a educação recebida, a religião, a cultura e as demais experiências anteriores influenciam diretamente a nossa ligação com o sexo. Alterações próprias do corpo saudável que se prepara para uma relação sexual – como se sentir excitada ao falar sobre isto, ou ter aumento da lubrificação vaginal, podem gerar sentimentos negativos como culpa ou vergonha, e isto pode bloquear toda a atividade sexual e até mesmo criar aversão ao tema.
Por outro lado, esse poder das emoções tem a capacidade de fazer a roda girar para o outro lado: boa auto-estima, tranquilidade com o parceiro, ausência de sintomas depressivos e ansiosos são fatores fundamentais para que a excitação permaneça e toda a cascata de hormônios e neurotransmissores seja ativada, possibilitando uma relação satisfatória.
Onde entra o psiquiatra? Na consulta com este médico, é possível a identificação de quadros ansiosos e/ou depressivos associados, e também de possíveis causas clínicas que possam estar impedindo a excitação e o orgasmo, como alterações hormonais ou uso excessivo de álcool – e aqui pode ser necessário o uso de medicações específicas para auxílio do tratamento das doenças, caso sejam encontradas, e para a disfunção em si.
Durante a avaliação também podem ser identificados pontos da história de vida da mulher que sejam determinantes para o desenvolvimento dessa alteração sexual – e aí, quando falamos em relacionamentos inter-pessoais complicados ou pouco funcionais, traços de personalidade impactantes, comportamentos repetidos e que trazem auto-boicote, entra a figura do psicoterapeuta, que é o psicólogo com formação em psicoterapia, profissional capaz de nos ajudar a desfazer os nós do novelo de lã da vida e enrolá-lo de forma mais organizada e confortável.
Abs, Dra. Lygia Merini.
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