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Olá! Meu marido e eu viemos contar um pouquinho da nossa história para você…dizer que o item mais importante do tratamento é dar o PRIMEIRO PASSO, e acrescentar que o ingrediente fundamental para que tudo desse certo em nossas vidas, como casal, foi a PARCERIA e a vontade de superar, JUNTOS.
Tenho 39 anos e me casei há quatro anos e 6 meses; por escolha minha (e talvez por influência da minha educação), decidi me casar virgem. Durante minha infância e adolescência tive uma educação muito rígida; extremamente rígida devido o estilo de meus pais. Sendo assim, assuntos sobre sexo, sempre foram um tabu no meio familiar.

Consequentemente, sempre fui uma pessoa retraída. Mas jamais imaginei que essa “bagagem” pesasse tanto e me trouxesse um impasse tão grande após o casamento. E tudo iniciou já na lua de mel.
Tudo seria lindo, se não fosse a frustração de não conseguir manter relações sexuais com meu esposo. Nosso relacionamento até era agradável, mas não era completo, já que eu não conseguia ter uma relação com penetração. E eu não conseguia entender o que estava acontecendo comigo.

Por que era tão difícil conseguir a penetração, se todo mundo fazia, normalmente e sem medo?
Por que eu sentia dor se é uma ação natural e se fisicamente, nosso corpo está preparado para o sexo?
Por que eu tinha que passar por isso?
Eram tantos “por quês” que eu não sabia mais o que pensar.
Importante dizer aqui que sofri um abuso há 10 anos, de uma pessoa que se julgava interessada em mim. Comecei a pensar que talvez esse trauma fosse o motivo de meu insucesso na relação sexual. Mas eu não tinha certeza. Eu pensava tantas coisas…e não chegava a lugar algum.

Foi desgastante. Aos poucos, eu fui perdendo a vontade de ter relações com meu esposo, preferia mil vezes assistir um filme e ficar abraçadinha com ele, do que ter um momento mais “quente” como casal. Pois todas as vezes que eu tentava ter uma relação com penetração, eu me frustrava.
Um mês após o casamento, cheguei a procurar uma ginecologista. Mas fui orientada a “beber um copo de vinho”, pois nas palavras dela, isso “não era normal” . É claro que depois dessa intimada, eu me frustrei ainda mais, pois nem mesmo uma profissional da saúde conseguia entender o meu caso.

Procurei tratamento psicológico, o que contribuiu de forma positiva a enfrentar os desafios ao longo desses anos, mas nem tudo se resolve com psicoterapia. Eu sabia que precisava de algo mais, afinal, meu esposo, logo que casamos, me mostrou pela internet os casos e depoimentos que ele encontrou sobre a disfunção do vaginismo, mas eu ainda estava me sentindo sem coragem de me enfrentar.
E o mais interessante nesse momento é que meu esposo me entendia. Me compreendia e se prontificou a me ajudar, de verdade. Ele me indicou o site, na qual pude ler e assisti alguns vídeos com depoimentos. Vi que eu não estava sozinha.

Tinham muito mais mulheres do que eu imaginava, na mesma situação que eu.
Procurei saber como funcionava o tratamento, mas naquele momento eu não estava preparada (psicologicamente e financeiramente). Resolvi adiar. Mas depois entendi que eu estava me sabotando, e pelo fato de não querer mexer em uma ferida que me doía muito, eu acabava deixando quieto. Até que, quatro anos depois, eu resolvi que precisava mudar. E quem tinha que dar esse passo, literalmente, seria eu.

Conversei com meu marido, mas ainda assim, fiquei um pouco relutante. Até que ele resolveu enviar uma mensagem para a clínica para agendar a avaliação. A atitude dele foi FUNDAMENTAL, porque muitas das vezes, precisamos de um “empurrãozinho”, e no meu caso, ele meu deu vários…rsrsrsr
Agendamos a primeira consulta com a fisio Débora. Quando eu a vi, pessoalmente, tive vontade de chorar de emoção, pois estar ali, dando esse passo tão grande, foi uma SUPERAÇÃO enoooooooorrrrrme….o acolhimento, a educação, o carinho e toda a habilidade técnica que ela demonstrou durante a avaliação, me encorajaram e eu decidi que faria o tratamento. Fui diagnosticada com vaginismo leve e me foram indicadas 10 sessões podendo chegar à 12, aproximadamente.

Escolhi a fisio Elaine para me acompanhar nessa trajetória na clínica de Campinas. Diante de tanta frustração que eu já tinha passado em minha vida, achava que o tratamento talvez não desse certo, tamanha era minha insegurança. Mas a paciência da doutora Elaine, a didática e todo apoio psicológico, me fizeram superar esse medo e após 3 meses, recebi minha tão sonhada alta (com direito ao sino da alta, virtual! Já que atualmente, o sino fica na clínica de São Paulo). Mas foi emocionante da mesma forma, eu chorei de alegria e de alívio e por saber que graças a Deus, a meu esposo e a uma equipe maravilhosa, hoje eu tenho a alegria de poder manter relações sexuais com meu esposo de forma realmente saudável, posso realizar exames ginecológicos (o que eu nunca tinha feito antes) e me sinto muito mais completa do que há quatro anos.

Somos imensamente gratos pelo trabalho sério e responsável que a equipe executa. Já havia lido nos depoimentos que a clínica tinha um atendimento diferenciado, e de fato, vivenciamos isso desde o primeiro instante que interagimos com o atendimento pelo WhatsApp, até chegar na sala com a fisio, na qual tivemos uma experiência muito positiva: sem julgamentos, sem desconfiança e com muito carinho. Sem dizer sobre o conforto do ambiente, que contribuiu 200% para que essa experiência pudesse ser ainda melhor!
Se hoje eu tivesse que dar um conselho para você, mulher ou casal que está aqui lendo, é:

Procure tratamento; esteja aberta (o) a viver sua realização pessoal; é claro que existe sim um investimento financeiro, mas posso dizer que o maior investimento feito até aqui é muito mais pessoal do que financeiro: é sobre QUALIDADE DE VIDA! É sobre VIVER EM PAZ consigo mesma! É sobre ter PRIORIDADES! É sobre saber que TODA MULHER PODE fazer o que quiser e quando tiver vontade!

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