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Dor na Relação Sexual

O que é Dor na Relação Sexual ?

Cerca de 15% da mulheres relatam a presença de dor recorrente durante a relação sexual no mundo (DSM-5,2013) , no Brasil esses estudos apontam para 18% (Abdo,2004), sim, os números assustam mas a realidade infelizmente pode ser ainda pior devido a escassez de estudos na área.

As dores geralmente são apontadas na vagina, uretra, na bexiga ou na pelve e suas causas podem ser desde fisiológicas ou até psicológicas.

Caso elas sejam recorrentes, isto é, em quase toda relação sexual, deve-se procurar um médico Ginecologista com experiência na área para que ele possa fazer o diagnóstico, e se for o caso encaminhar para uma Fisioterapeuta Pélvica especializada em disfunções sexuais dolorosas ou uma Psicóloga.

Quais são as Causas da Dor na Relação?

A Dor na relação pode ter causas tanto Fisiológicas quanto Psicológicas, dentre elas:

É uma disfunção sexual feminina que provoca a contração involuntária (não intencional) dos músculos do assoalho pélvico tornando dolorosa ou impossível a penetração, quer seja durante a relação sexual e/ou na introdução de absorvente interno, espéculo vaginal, aplicador de pomada, entre outros objetos, mesmo que a mulher tenha o desejo em realizá-lo. Essa contração muscular excessiva é uma reação defensiva do corpo em situações consideradas inconscientemente ameaçadoras ou em resposta a um estímulo de dor.

Geralmente ocorrem em mulheres durante a gravidez, no puerpério (período com duração média 45 dias após a gravidez), em mulheres na menopausada ou por alguma disfunção hormonal. Devido a essas mudanças hormonais a mulher pode perder lubrificação vaginal causando atrofia vaginal ressecamento, fissuras e dor durante a penetração no canal vaginal.

Endometriose é uma patologia que afeta cerca de 7% da população feminina. Muitas demoram muitos anos para ter o diagnóstico.
Os sintomas mais comuns são: cólica mesntrual, dor na relação sexual e dificuldade para engravidar. Saiba mais sobre endometriose.

Geralmente a mais comum é a Candidíase, infecção causada por fungos que causa corrimento espesso e irritação no local; Vulvovaginites, que são inflamações na parte externa da vagina, causada por uma bactéria ou fungo e deixa a região dolorida, por conta da ardência e coceira

Condição causada geralmente pelo tratamento de câncer de colo do útero, é caracterizada pelo estreitamento e/ou encurtamento do canal vaginal, que em casos mais graves pode causar o fechamento do canal.

Doença caracterizada pela ardência e dor na região da vulva, podendo causar dor pélvica crônica, queimação, irritação e dor na relação sexual.

Causadas geralmente no parto (episiotomia), acidente, histerectomia (cirurgia de retirada do útero) ou cirurgia pélvica.

Distúrbio intestinal que causa dor na barriga, gases, diarreia e constipação devido ao excesso ou falta de contração intestinal. O acúmulo excessivo de fezes no intestino pode causar dor na relação sexual.

Doença sexualmente transmissível (DST) causada por um vírus que ataca a mucosa da região vaginal causando dor na região vulvar.

Problemas psicológicos causados por abusos sexuais, problemas de relacionamento, estresse, problemas de autoimagem, medo, culpa ou vergonha em relação ao sexo, podem desencadear em disfunções sexuais que causam dor na relação sexual.

Qual o tratamento de Dor na Relação Sexual ?

Devido as diversas causas existentes, cada diagnóstico em geral é tratado por um profissional específico ou em alguns casos por vários ao mesmo tempo.

Mas em geral podemos elencar os:

  • Médicos Ginecologistas Obstetras: para as causas orgânicas (infecções, inflamações, má formação, endometriose, lesões dentre outros).
  • Fisioterapeutas Pélvicos: para disfunções do assoalho pélvico como vaginismo, dispareunia, síndrome genitourinária (atrofia após menopausa), pós-parto, estenose vaginal após tratamento com braquiterapia, dentre outros.
  • Psicólogos ou Terapeutas: para causas psicológicas (traumas, abuso sexual, problemas no relacionamento, estresse pós traumático dentre outros)

Somos a 1ª Clínica no Brasil exclusiva no tratamento da Dor na Relação com experiência – desde 2004, em casos que envolvem tratamentos de Fisioterapia Pélvica.

Tratamento para Dor na Relação na Clínica Débora Pádua

A Clínica Débora Pádua é pioneira no segmento, sendo a primeira no Brasil exclusiva no tratamento de vaginismo e dor na relação e se orgulha de ter um índice de 98% de aprovação das pacientes após o tratamento.

O tratamento é dividido em 3 etapas:

• Consulta de avaliação
• Tratamento
• Reavaliação final

Agendamento:
O agendamento da avaliação é uma das principais barreiras para quem sofre com a disfunção.
São comuns os relatos de pacientes que foram submetidas a procedimentos inadequados causando receio na realização dos exames físicos pélvicos/ginecológicos.

É importante ressaltar que todo o processo de avaliação na Clínica Débora Pádua preza pela individualidade de cada paciente, respeitando as limitações que a disfunção impõe.
Todo o procedimento é realizado com muita cautela, pois sabemos que se trata de uma condição que requer sensibilidade e humanismo.
Consulta de avaliação:
A consulta de avaliação tem duração aproximada de 60 minutos, nela será analisado o histórico da paciente e quando possível haverá o exame pélvico.

Nesse primeiro contato quando confirmada a disfunção, é determinado o grau do Vaginismo como leve, moderado ou grave, seguindo orientações do DSM-5.

O tratamento é personalizado para cada paciente, com número determinado de sessões definidas na consulta na avaliação. As sessões são presenciais com duração média de 50 minutos e frequência de 1 a 3 vezes por semana, conduzidas por uma Fisioterapeuta especializada. Também serão apresentados exercícios para a prática no domicílio, que ajudam no tratamento.

É possível adaptar o tratamento para pacientes residentes em outros estados. Atendemos mulheres de todo o Brasil!

Ao longo de mais de 16 anos de experiência tratando disfunções sexuais, a Dra. Débora Pádua desenvolveu um método baseado na Fisioterapia Pélvica/Uroginecológica que utiliza técnicas de reabilitação do assoalho pélvico aplicadas sistematicamente, respeitando os limites e avançando de acordo com a resposta de cada paciente.

Ao final do tratamento é feita uma reavaliação para confirmar se os objetivos estabelecidos no início foram atingidos.

Também é realizada uma pesquisa para avaliar o resultado do tratamento.
Ficamos muito orgulhosos que essas pesquisas mostram um índice de satisfação de 98% com o tratamento.
É gratificante saber que cumprimos a nossa missão! Reescrevemos histórias, transformamos vidas, auxiliando as nossas pacientes na integração do sexo como uma prática saudável e aspecto importante na qualidade de vida!

Agendamento

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