O prazer feminino tem sido um tema cada vez mais discutido sem os tabus que o cercavam no passado. Artistas famosas vêm declarando a forma como lidam com seu próprio prazer através do uso de vibradores e estimuladores sexuais, contribuindo para que mais mulheres naturalizem a questão. Contudo, é preciso salientar que há uma diferença entre as mulheres que buscam mais formas de estímulos e outras que, nem sequer, alcançam o prazer.
Não se pode negar que normalizar a discussão em torno da sexualidade feminina é um grande avanço para que mais mulheres possam falar abertamente sobre o prazer feminino e deixem os preconceitos de lado.
Questões morais podem afetar a maneira como a mulher encara o sexo e trazer bloqueios emocionais que refletem no corpo, sendo uma das possíveis causas do vaginismo, que é uma disfunção sexual feminina que provoca a contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico e causa dor na relação sexual, o que faz com que muitas mulheres nunca tenham sentido prazer no sexo com o parceiro, ou mesmo, sozinha.
Assim, enquanto algumas se sentem seguras para experimentar os diferentes sex toys existentes, outras precisam iniciar um tratamento através da fisioterapia pélvica para descobrir como ter prazer na relação.
Mas, os vibradores são utilizados no tratamento do vaginismo?
Apesar da confusão pela aparência similar, há diferenças. Para tratar o vaginismo, é utilizado o dilatador vaginal com diferentes tamanhos para se adequar a cada etapa do tratamento e que pode ser encontrado na loja da fisioterapia pélvica.
Já os vibradores e brinquedos sexuais tem a finalidade de aumentar o prazer e são vendidos em sex shop.
Embora os dilatadores vaginais e vibradores tenham funções diferentes, é possível que uma pessoa precise de ambos em momentos distintos. É importante entender as diferenças para escolher o produto mais adequado para cada ocasião.
Por exemplo, uma mulher que passou por uma cirurgia ginecológica pode precisar usar dilatadores para recuperar a elasticidade vaginal e vibradores para aumentar a satisfação sexual.
Da mesma forma, uma pessoa que apresenta vaginismo, pode precisar de dilatadores como parte do tratamento, e depois, usar vibradores para explorar a sexualidade de forma mais livre e prazerosa.
Felizmente, a realidade do prazer feminino tem mudado e cada vez mais mulheres têm se permitido explorar a sexualidade de forma livre e sem culpa.
As artistas que declaram publicamente o uso de vibradores e compartilham experiências com o público, ajudam a normalizar o uso de acessórios sexuais e a desmistificar a ideia de que a masturbação é algo vergonhoso.
A cantora e atriz Selena Gomez já falou abertamente em entrevistas sobre o seu vibrador favorito, que ela leva em suas viagens. Em uma entrevista ao programa de rádio “The Kyle and Jackie O Show“, ela disse: “Não é vergonhoso dizer que você tem um vibrador. Não é vergonhoso em ser uma mulher que está confortável com seu corpo”.
Aqui no Brasil, muitas estrelas já declararam não abrir mão dos seus brinquedinhos, como as mencionadas na matéria das “8 famosas adeptas do vibrador”, da revista Glamour”:
- Sabrina Sato;
- Anitta;
- Bruna Marquezine;
- Angélica;
- Thaila Ayala;
- Clarice Falcão;
- Jojo Toddynho;
- Larissa Manoela.
E essa lista não pára de crescer!
Essas declarações são importantes porque reforçam a ideia de explorar o prazer feminino e inspiram outras mulheres a se sentirem mais confortáveis com sua própria sexualidade ou a buscar ajuda para obter prazer.
Para aquelas que tem dificuldade em manter relação sexual, a Clínica Débora Pádua é um lugar de muito acolhimento e primeira no Brasil especializada no tratamento de vaginismo e dor na relação.
Conta com uma equipe de fisioterapeutas pélvicas que já atenderam mais de 5 mil mulheres com índice de 98% de satisfação após o tratamento. Veja os depoimentos!
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